Apresentação


A rentabilidade das explorações pecuárias depende, em grande medida, dos custos com a alimentação dos animais que são o principal fator de custo das empresas.

A indústria de alimentos compostos para animais consome anualmente grandes quantidades de matérias-primas importadas, nomeadamente de cereais e de bagaços de oleaginosas (bagaço de soja). A elevada dependência dos mercados estrangeiros, a grande flutuação de preços e a variabilidade na composição das matérias-primas são condicionalismos com que a indústria se debate constantemente.

As políticas mundiais têm incentivado o uso de recursos alternativos na alimentação animal, nomeadamente a utilização de subprodutos da agroindústria, como forma de promover não só a sustentabilidade económica das empresas mas principalmente a sustentabilidade ambiental da produção animal a nível regional, nacional e transnacional.

A agroindústria portuguesa é geradora de diversos subprodutos passíveis de serem utilizados na alimentação de espécies pecuárias ou de outras espécies animais como cavalos e animais de companhia, p. ex. A sua valorização em produto animal é já feita, em algumas situações. Contudo, por falta de informação disponível, estes subprodutos estão subaproveitados ou são integrados nas dietas animais de uma forma empírica, nem sempre conduzindo aos melhores resultados.

Para uma maior e melhor utilização destes subprodutos é necessário dispor de informação sobre a sua composição química e valor nutritivo, forma de conservação e qual o impacto da sua utilização na produtividade e qualidade dos produtos animais.

Este Grupo Operacional pretende disponibilizar informação sobre os subprodutos agroindustriais disponíveis na região do Ribatejo e Alentejo de forma a poderem ser integrados nas dietas dos animais dando suporte a opções alimentares mais adequadas e a mais baixo custo.